FCC não é mais FCC: impressões da prova do TRE-SP

Postado no Blog Sejaconvocado

Hoje das 14h30 as 19h00 realizei a prova para o cargo de Analista Judiciário área Judiciária do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo na Fatec na Avenida Tiradentes em São Paulo. O concurso está sendo realizado pela Fundação Carlos Chagas, esperava-se a famosa “Fundação Copia e Cola”, mas o que se encontrou foi uma banca mais amadurecida, mais parecida com a Vunesp e até com a Cespe/Unb.

Com isso quero dizer, que a FCC manteve alguns pontos decorebas como diversas questões de prazo, acredito que no mínimo cerca de 5 questões era para decorar prazo de recurso, prazo para prescrição e mais do gênero, afinal não podia também abandonar pontos que eliminam candidatos. 

Entretanto, em diversas questões da parte específica trouxe jurisprudência do Supremo Tribunaal Federal, percebe-se que o parâmetro da FCC é o STF, então fiquemos espertos para as próximas provas.
Informática para analista foram 5 questões dadas, muito fáceis.

E as 15 questões de português foram 5 de interpretação de texto e as outras 10 de gramática aproximadamente, já que não tenho prova em mãos. As questões de gramática versaram sobre concordância verbal, pontuação, uso dos pronomes relativos, tempo e modo verbal, etc. 

As propostas de redação, tinha duas. A primeira eu não lembro direito ( se alguém lembrar posta aqui no comentários), mas era um tepa tipico de direito eleitoral. Já a segunda proposta tratava da separação dos poderes, invocando Mostequieu, para tratar da importância da separação dos poderes para a democracia brasileira.
De maneira geral, a prova de AJAJ considerei relativamente fácil. Quem estudou, não teve grandes dificuldades. Privilegiou-se o raciocínio lógico na maioria dos pontos. Com isso, a nota de corte tende a subir, mas tem que esperar sair o resultado antes de perder esperanças.

De maneira geral essas foram as minhas impressões da prova. A decoreba deu uma espaço maior ao raciocíno no campo do Direito, informática foi facilitada, e em português vem ganhando espaço, cada vez maior, a gramática, em detrimento da interpretação de texto.