domingo, 17 de junho de 2012

TRE-MG: Concurso em pauta para analista em diversas áreas


Quem deseja entrar para a Justiça Eleitoral de Minas Gerais, já pode iniciar a preparação, pois está em pauta novo concurso para 37 vagas de analista judiciário no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG). Desse total, 32 vagas serão destinadas ao interior do estado e cinco à capital, distribuídas pelas áreas de Medicina, Odontologia, Administração e Estatística. O quantitato de vagas pode ser alterado até a divulgação do edital. Para participar é preciso ter o nível superior na área.

O concurso também será destinado ao cadastro de reserva nas áreas de Análise de Sistemas e Medicina. Os vencimentos estarão de acordo com a Lei nº11.416/06, variando de R$4.367,68 a R$6.957,41 mensais, para carga horária de 40 horas semanais. O regime de contratação será o estatutário, que garante a estabilidade ao servidor. O prazo de validade do concurso será de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período, permitindo com isso, a chamada de mais aprovados do banco de concursados.

De acordo com a secretária de Gestão de Pessoas, Gessy Rodrigues Rosas, o próximo passo será a escolha da empresa que vai organizador o concurso. Ela enfatizou ainda que o número de vagas poderá aumentar até a divulgação do edital.

"Precisamos de força de trabalho alinhada com os valores e objetivos estratégicos da instituição e que possa de fato somar e contribuir com o fortalecimento da Justiça Eleitoral".


Os interessados devem iniciar o quanto antes a preparação, pois a disputa promete ser acirrada. A última seleção, realizada em 2005, serve como base de estudo. À época, os candidatos foram submetidos a prova objetiva e redação. Foram 60 questões distribuídas pelas disciplinas de Língua Portuguesa, Informática, Direito Constitucional, Direito Eleitoral, Direito Administrativo, Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Penal, Direito Processual Penal, Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais, Regimento de Juízos e Cartórios do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais  e Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais.

Comissão já está trabalhando
Em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, a secretária de Gestão de Pessoas do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), Gessy Rodrigues Rosa, falou sobre o concurso para analista judiciário, acrescentando que o edital pode ser divulgado este ano. Ela disse ainda que o número de vagas é passível de aumento até a divulgação, e que haverá cadastro. "A corrida para conquistar uma vaga em cargo público está cada vez mais árdua e acirrada. Que os novos servidores, enquanto permanecerem na instituição, sejam co-partícipes e colaboradores e que não haja a inversão de valores, colocando o órgão à sua disposição", enfatizou.

FOLHA DIRIGIDA - Como está o processo de realização do concurso?
Gessy Rodrigues Rosa - A comissão designada para desenvolver os trabalhos para a realização do concurso já iniciou os estudos para a contratação da organizadora.

O tribunal possui a distribuição das vagas pelas áreas?
Atualmente, existem 37 vagas para analista judiciário, sendo 32 para a área judiciária, uma para a Administrativa, duas para apoio especializado em Medicina, uma para Odontologia e uma para Estatística. O cadastro de reserva será destinado às áreas de Análise de Sistemas e Medicina do Trabalho

As inscrições estão programadas para quando?
O período das inscrições será estabelecido no edital, que está previsto para ser divulgado a partir do segundo semestre deste ano ou no início de 2013.

Quando o tribunal pretende contratar os novos servidores?
As nomeações e posses dos novos servidores devem acontecer a partir do próximo ano, após homologado o resultado final do concurso, tendo em vista que previamente às nomeações deverá ser realizada seleção de remoção interna, nos termos da Resolução nº 23.093/2006/TSE. Além disso, não há disponibilidade orçamentária para fazer face às despesas decorrentes dos  novos ingressos neste exercício.

O concurso também será destinado a cadastro de reserva? Portanto, mais
aprovados poderão ser chamados?

Sim. Está previsto o cadastro de reserva para o ingresso no cargo de analista judiciário nas áreas de Analista de Sistemas e Medicina do Trabalho. Além das vagas existentes para os demais cargos, mais candidatos poderão ser nomeados no decorrer da validade do concurso, desde que surjam oportunidades decorrentes de aposentadoria e exonerações.

A validade será de dois anos?
Sim. O concurso terá a validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

O programa será o mesmo do concurso anterior?
O programa será elaborado pela comissão e pela instituição que for contratada para sua realização, devendo ser aguardada a publicação do edital.

Como funciona o concurso interno de remoção?
O concurso de remoção interno é realizado de acordo com as regras estabelecidas na Portaria nº 153/2010/PRES e edital de convocação. Todas as vagas destinadas aos cargos de analista judiciário nas áreas judiciária e administrativa, surgidas seja na capital ou no interior do estado, são disponibilizadas em edital de concurso de remoção interno para os servidores ocupantes de idênticos cargos, a fim de que possam concorrer e alterar suas lotações. As escolhas são realizadas pelos servidores previamente inscritos e, as vagas remanescentes, oferecidas novamente em sucessivas etapas, até que mais nenhum candidato manifeste interesse nas oportunidades remanescentes. A partir daí, o concurso de remoção é homologado e, para as localidades remanescentes, nomeados os candidatos habilitados na seleção, obedecendo a ordem classificatória.

O concurso depende da conclusão desse processo?
Há uma interdependência entre as nomeações e o concurso de remoção, pois o mesmo deverá preceder as nomeações.

Como está o quadro de pessoal do tribunal?
O tribunal é composto por 1.708 cargos efetivos. Somente há contratados para desempenhar atividades de serviços gerais, tais como garçons e faxineiros, cujas atribuições não se inserem entre as previstas na estrutura do quadro de pessoal do tribunal.

Quais os cargos existentes hoje no tribunal?
Analista e técnico judiciários.

Há carência de pessoal? 
A carência é decorrente das vagas surgidas, e há necessidade de prover os cargos vagos com a realização do concurso, que já está sendo proposto.

Com relação aos cargos de nível médio, há necessidade da realização de
novo concurso? Há seleção com prazo vigente?

Para os cargos de nível médio existe concurso em vigor. Os candidatos estão sendo nomeados à medida em que as vagas vão surgindo.

Quando poderá ser realizado novo concurso para o nível médio?
Somente após expirado o prazo de validade do concurso, que foi homologado em dezembro de 2009 e prorrogado até o fim de 2013.

Quando foi realizado o último e quantas servidores tomaram posse?
O último concurso para o cargo de nível médio foi realizado em 2008 e homologado em 2009. Foram providas todas as 104 vagas.

O tribunal tem um plano de cargos e salários?
Sim. O plano de cargos e salários está estabelecido na Lei nº 11.416/2006 e se aplica a todos os servidores do Poder Judiciário federal.

Há projeto para a valorização do servidor?

Existe a instituição do adicional de qualificação previsto, ao qual fará jus o servidor que participar de ações de treinamento e/ou realizar cursos de pós-graduação, tais como especialização, mestrado e doutorado. Também é atribuída ao servidor a ascensão na carreira, mediante avaliações de desempenho e participação em ações de treinamentos.

O que vai representar para o órgão a entrada dos novos servidores?
A entrada de novos servidores representará a recomposição da força de trabalho e o consequente fortalecimento da prestação jurisdicional.

Que mensagem gostaria de deixar para os futuros candidatos?

A corrida para conquistar uma vaga em cargo público está sendo cada vez mais árdua e acirrada. O nível de exigência e concorrência está muito elevado, isso porque o ingresso em cargo público ainda representa uma boa opção no mercado de trabalho, em decorrência da estabilidade garantida após três anos de serviço e remuneração condizente com a formação e especialidade, se comparado ao mercado externo. Entretanto, não se deve descurar que ao servidor público impõem-se deveres e
obrigações, como em qualquer empresa privada. Precisamos de força de trabalho alinhada com os valores e objetivos estratégicos da instituição e que possa de fato somar e contribuir para o fortalecimento da Justiça Eleitoral. Que os novos servidores, enquanto permanecerem na instituição, sejam co-partícipes e colaboradores, e que não haja a inversão de valores, colocando o órgão à sua disposição.